sexta-feira, 31 de agosto de 2012

EU QUERO SER UMA TELEVISÃO


Oração de uma criança:

Papai do céu, eu quero ser uma televisão, por causa dos meus pais. O Senhor precisa ver como eles tem paciência com ela, mesmo quando chegam em casa cansados do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.

Os olhinhos da minha mãe até brilham quando ela está assistindo suas novelas. É lindo de ver. Eu quero que ela olhe assim pra mim também.

Quando estamos conversando e as propagandas acabam, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas nunca, nunca mesmo, ele pára de ver seu futebol para conversar comigo. Eles nunca tem tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo televisão.

Por favor, Papai do céu, me transforme numa televisão. Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em casa. Muito obrigado. Amém!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

GOIABA BICHADA

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.

Provérbios 14:12

Lembro de certa vez, quando criança, ir tirar goiabas com alguns amigos. As goiabas eram poucas, pois ainda não era o tempo. Havia algumas espalhadas pelos galhos. Quando nos sentamos embaixo da goiabeira e, cada qual, escolheu a sua, escolhi a maior e mais bela, alegando ter sido eu quem a tirou.

No entanto, na hora de devorará-la, para minha surpresa, estava bichada (estragada por dentro). Engraçado que fiquei mendigando um pedacinho aqui outro ali das goiabas menores e, às vezes, com aparentes defeitos.

Isso me faz lembrar do que Deus nos ensina no versículo acima, que, muitas vezes, tomamos decisões baseados apenas na aparência, em nossos objetivos e experiências - não que seja errado - no entanto, para nós que conhecemos Deus, existe algo maior e melhor - a confiança em Deus.

Confiar em Deus é ir além das aparências é por a direção da vida nas mãos de Deus. Para tal, precisamos ouvir e seguir a Bíblia. Quem constrói sua casa sobre as Palavras do Mestre é como o homem que constrói sua vida (casa) sobre a Rocha.

Não tinha como eu saber se a goiaba estava bichada. Foi pura falta de sorte. Mas ajudou a pensar na minha vida e nas decisões que tenho que fazer diariamente. O melhor é sempre por tudo nas mãos do Pai e confiar que é o melhor que posso fazer.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O SENHOR AMAVA A DEUS


–  "Sr.  João,  o  senhor  ama  a  Deus?"  foi  a  pergunta  inesperada dirigida pelo pequeno engraxate da esquina ao advogado cujos sapatos estavam sendo lustrados no momento. 

O homem parou um momento, se considerava  correto  em  suas  atividades, mas negligenciava  a  questão  religiosa,  e  sem jeito respondeu:  "Por  que  você  me pergunta isso, menino? Que é que você tem comigo?" 

"Bem, vou explicar", disse o garoto, "nós temos de mudar de casa. Vão desmanchar a nossa, e eu, pobre como sou, não posso pagar muito aluguel. Mamãe ganha o que pode, mas somos três lá em casa, e vovó é aleijada.. . Não sei o que fazer. Ontem vi dois homens conversando, e um deles disse que Deus ajuda a qualquer pessoa que o ama, desde que essa pessoa conte a Ele as suas dificuldades. Meditei sobre isto durante a noite, e hoje, logo cedo, resolvi procurar algum conhecido de Deus para que lhe pedir auxílio". 

O advogado ficou sem jeito. Pondo uma nota de cinco reais na mão do engraxate, aconselhou-o a continuar a perguntar, e foi embora. No entanto, o coração não deixava esquecer do pequeno engraxate e continuava a refletir -  "Que confusão. Sou homem culto, moro num país cristão, foi educado nos princípios do cristianismo, e, no entanto, não pude responder à pergunta do menino. Por que será?" 

Impressionado  com  a  questão,  analisou o próprio coração e descobriu que ele era a resposta de Deus a questão. Então, procurou o engraxate e o ajudou.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

SOCORRENDO O NECESSITADO


Bernard Shaw nos diz o seguinte: "O maior pecado para com o próximo não é odiá-lo, mas ser-lhe indiferente; essa é a essência da humanidade." 

Na Índia, um hindu de alta casta achava-se sentado à sombra de sua casa, tendo ao lado um missionário. Transitava pelo caminho o povo humilde composto de párias e outros da baixa casta. Um deles, exausto pelo calor, caiu desmaiado na estrada. 

Ninguém  fez  qualquer  movimento  para  socorrer  o  pobre sofredor. O missionário,  vendo o que  se  passava,  correu pressuroso, levantou o pobre cansado, levou-o para um abrigo, deu-lhe de beber e providenciou ainda outros socorros. 

Um dos hindus, admirado do que via, perguntou ao missionário porque fazia isto, pois a religião deles proibia tal coisa. A resposta foi: "Minha religião determina e impulsiona-me a agir assim". 

Como  é sublime este Cristo que nos enche o coração de amor, levando-vos a socorrer e auxiliar os necessitados ao nosso redor! 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CORAÇÕES QUE NADA SENTEM


Apocalipse 3:15-16 “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca”

A condição mais desesperada do coração humano é aquela na qual não sentimos nada, nem a respeito de Deus. Se nós absolutamente não pudéssemos sentir mais nada, estaríamos além de qualquer esperança.

A linguagem mais forte nas Escrituras é reservada para os fracos de coração, aqueles que simplesmente não ligam para Deus, por bem ou por mal. Por este motivo é triste observar que o nosso mundo é um mundo que está se tornando cinzas. A vida moderna é quase totalmente definida pela indiferença e tédio que muitas vezes nos anulam. Enfeitados da maneira que somos, a maioria das doenças sociais mais agudas são sintomas de um vazio crônico do coração.

Muitas vezes pensamos no coração “endurecido” como um que é raivoso e desafia a todos pela vontade própria. Mas o coração mais duro de todos é aquele que não sente mais nada, nem o ódio. Deus nos deu corações que foram feitos para responder. Quando não fizerem mais isto, quando os sentimentos naturais de amor e gratidão não são sentidos nem pelos atos de Deus, estamos em grave perigo. É bom sermos alertados a respeito daqueles que são “sem afeição natural” Romanos 1:31 e aqueles que estão “insensíveis” Efésios 4:19. Estes termos podem parecer extremos, porém é assim que todos nós estamos nos direcionando se não deixarmos os nossos corações respondermos a Deus da maneira que deveriam.

Uma das frases mais memoráveis na Bíblia se encontra em Hebreus 4:15. Aí diz que Cristo, como o nosso Sumo Sacerdote, pode “compadecer-se das nossas fraquezas”. Este é um pensamento incrível. Jesus Cristo se compadece das nossas fraquezas e se aproxima de nós com amor. Mas o que nós sentimos? Em direção de quem nós nos movemos? Experimentamos a nossa fé como algo que pode se acreditar e sentir emocionalmente? Se os nossos corações não sentem nada, “já é hora de vos despertardes do sono” Romanos 13:11. É mais tarde do que pensamos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A ULTIMA PEÇA

Mais ou menos no ano 1870, quando o grande pianista Liszt já havia deslumbrado a Europa com suas "tournées" e com suas composições, uma moça viu-se na obrigação de dar audições de piano numa grande cidade da Europa.

Ela era o arrimo da família. Sua mãe era viúva e seus irmãos dependiam de seu sustento. Anunciou a sua primeira audição. Para sua decepção, o teatro estava vazio.

Teve então uma idéia: no programa da noite seguinte, ela anunciou: ex-aluna de Liszt. Para sua alegria, o teatro estava repleto. Que vitória! Quanto dinheiro para a família! Sem que ela soubesse, Liszt estava presente e ela nunca havia sido sua aluna.

Voltando ao hotel, alguém bate-lhe à porta do quarto e avisa-lhe: Liszt está aqui e quer falar-lhe. A moça estremeceu. Chegando junto do mestre, humildemente pede-lhe perdão e conta-lhe toda a sua história.

Lizst pediu-lhe as peças que executaria na noite seguinte. Levou-a ao piano e ensinou-lhe toda a execução e disse: "Agora você pode dizer que é ex-aluna de Lizst. E escreva no rodapé do programa de amanhã: Lizst tocará a última peça".

O nosso Pai é assim, além de nos dar tudo, perdoa-nos e dá-nos o privilégio de tocar a última peça, dando-nos participação de glória no céu, morada do Altíssimo

sábado, 18 de agosto de 2012

O BAMBU CHINÊS

Depois de plantada a semente do bambu chinês, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo. Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas... uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros. Um escritor de nome Covey escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5.º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava..." O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos... devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. "É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão."

domingo, 12 de agosto de 2012

POR VOCÊ, PAI

Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Pro 22:6

Hoje é o dia dos pais! E quero desejar a todos os pais, em especial ao meu, um dia maravilhoso, repleto de paz, alegria, amor e que todas as bênção de Deus caiam sobre a suas vidas.

Hoje, mais do que nunca, rogo ao Meu Papai do céu que ilumine a vida de todos os pais, em especial a mim, e que nos envolva de sabedoria, amor e alegria para que saibamos conduzir nossos filhos a trilharem o caminho da vida.

MILTON CARDOSO - POR VOCÊ, PAIS

CARTA DE MARTINHO LUTERO A SEU FILHO


Graça e Paz em Cristo, meu querido filhinho. Eu me alegro que tu estudas bastante e és aplicado em tuas orações. Faça isto, meu filhinho e, quando eu chegar em casa, eu trarei uma moeda...

Eu sei de um lindo e divertido jardim, ali entram muitas crianças, elas estão vestidas com roupas douradas e colhem maçãs, pêras, cerejas, ameixas e pêssegos, elas cantam e correm e pulam de alegria, e lá tem pequenos cavalos com relhos de ouro e selim de prata.

Então eu falei: Querido Senhor, eu também tenho um filho, ele se chama Hans Lutero, ele também poderia vir para esse jardim, onde tem essas lindas frutas e ele também poderia montar nesse lindo cavalinho e brincar com essas crianças?

O homem falou: Ele gosta de orar, de estudar e crê, então ele pode vir para este jardim e seus amigos Felipe e Jonas também pode vir. E quando vierem, eles podem assobiar, tocar bateria, e há também um lugar preparado para dançar, pular e tudo o que eles gostam de fazer.

Ah! Senhor, eu vou correndo escrever para meu filhinho para ele ser um praticante na oração e perseverante nos estudos e tenha fé... Por isto, meu filhinho Hans, estude, ore e seja abençoado por Deus, e diga também a Felipe e Jonas, para que eles também orem e estudem.

Seja abençoado por Deus Todo-Poderoso e Ele te guarde. Dê um beijo aos de casa. 

Teu querido pai, 

Martinho Lutero .

sábado, 11 de agosto de 2012

CONSELHOS PARA CRIAR FILHOS


Se eu tivesse meu filho para criar de novo,
Eu pintaria mais com meus dedos
E apontaria muito menos para ele.
Eu passaria menos tempo corrigindo
E mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio 
E perceberia mais o quão rápido o tempo está se passando.

Eu me importaria em saber menos,
E saberia me importar mais.
Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.
Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima,
E deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor. 


Autor Desconhecido

MUITO OBRIGADO PAPAI

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PARA MEU FILHO

Se eu pudesse deixar alguma coisa para meu filho, deixaria aceso o sentimento de amor à terra e à vida.

A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.

Deixaria os erros que cometemos como sinais para que não mais se repetissem. A capacidade de saber escolher o Caminho.

Deixaria para meu filho, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.

E quando tudo mais faltasse, para meu filho, eu deixaria se pudesse, um segundo: o de buscar no interior de si mesmo, a resposta e a Força para encontrar a saída. O Discernimento de que sem Deus não há vida, apenas sobrevivência.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O MELHOR PRESENTE


Um jovem e bem-sucedido advogado disse: “O maior presente que já recebi foi uma pequena caixa que recebi de meu pai num Natal. Dentro estava um recado que disse, ‘Filho, este ano eu lhe darei 365 horas, uma hora a cada dia depois do jantar. É sua. Falaremos daquilo que você quiser falar, iremos por onde você quiser ir, brincaremos o que você quiser brincar. Será sua hora!’ Meu pai não somente guardou aquela promessa”, disse o advogado, “Mas, a cada ano ele a renovou – e é o melhor presente que recebi na minha vida. Eu sou o resultado do tempo dele.”

- Tan, P. L. (1996, c1979). Encyclopedia of 7700 illustrations (“Enciclopédia de 7700 ilustrações) Garland TX: Bible Communications.

AMANDO AOS PAIS

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

É PRECISO UM PAI SÁBIO


Domingo é o dia dos pais e quero iniciar minhas homenagens a esses homens que dedicam-se a ensinar os filhos a viver neste mundo e a enfrentar os obstáculos da vida.

Hoje quero presenteá-los com um texto de de Max Lucado do livro "Moldado Por Deus", São Paulo: Editora Vida Cristã, Copyright 2000.

"...Era mais de meia-noite na cidade de Dalton, na Geórgia, quando me encontrava numa cabine telefônica mal iluminada, fazendo um chamado interurbano para meus pais. Meu primeiro trabalho fora de casa, nas férias de verão, não estava indo como eu pensava. O emprego era duro, meus dois melhores amigos haviam pedido demissão e voltado ao Texas, e eu arranjara uma vaga no Exército da Salvação até encontrar um apartamento.

Para um rapaz crescido, de 19 anos, eu me sentia deveras pequeno.

As vozes de minha mãe e meu pai jamais me pareceram tão doces. E embora tentasse ocultá-lo, minha solidão era evidente. Eu prometera a meus pais que se me deixassem ir, ficaria o verão inteiro. Mas agora aqueles três meses pareciam uma eternidade.

Enquanto explicava o que tinha acontecido, senti que minha mãe desejava que eu voltasse para casa. (As mães têm coração mole, você sabe). Mas no momento em que ela disse: "Porque você não vem...", meu pai, que estava na extensão, interrompeu-a: "Nós gostaríamos muito que você voltasse, mas já quebramos o seu prato. (Essa era uma frase do Texas que queria dizer: "Nós amamos você, Max, mas está na hora de crescer").

É preciso um Pai sábio para saber quando empurrar o filho para fora do ninho. Embora penoso, isso tem de ser feito. Sempre me senti grato por meu pai ter-me dado asas e feito com que as usasse."

PAI...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SÓ A LETRA MATA


O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.

2Co 3:6 


A Palavra de Deus exige de nós muito mais do que conhecer suas letras... Ela é um tesouro que só se revela ao que está disposto a ouvir Deus falando no interior do homem, transformando a vida e enchendo o coração de vida.

um dia o missionário avistou no alto de uma colina a fumaça que subia da chaminé de uma casa muito simples. Isso era lá no meio da  roça, a léguas de distância da cidade grande. Ali o pregador encontrou um jovem casal.

Ele foi muito bem acolhido na simplicidade daquela gente humilde. Como já caía a tarde, foi convidado a passar a noite na casa. Muito agradecido e honrado pela hospitalidade, depois da ceia, o pastor tirou uma Bíblia do alforje e a apresentou ao casal. Na verdade só o marido dominava a arte da leitura.

- Este livro é a Palavra de Deus. Recomendo que vocês o leiam com muita atenção e obedeçam aos seus ensinamentos, para terem uma vida feliz - disse o missionário, segurando a Bíblia.

De manhã cedinho, lá se foi o pastor estrada afora, seguindo seu ministério itinerante. Passaram os tempos e aquele episódio ficou perdido em uma das páginas do livro da vida.

Muitos anos mais tarde, o missionário veio a passar pelo mesmo lugarejo. Quando avistou a colina, deslumbrou a casa que logo trouxe à lembrança aquela noite passada no convívio com o casal.

Ao chegar à porteira, notou que o movimento tinha crescido. O sítio prosperara. Havia empregados e também crianças. Eram os filhos do casal, que brincavam contentes ao redor da casa.

Quando se aproximou, foi reconhecido de pronto. O casal também lembrava daquela visita de tantos anos. Depois do cafezinho e da broa de milho, o pastor foi direto ao assunto:

- E aí, meus irmãos? E aquele exemplar da Palavra de Deus que deixei de presente? Os irmãos têm feito a leitura?

- Sim senhor, seu pastor. E tiramos do livro o nome de cada um dos nossos oito filhos — disse o homem.

O missionário ficou muito satisfeito, e o casal começou a chamar as crianças: Josafá, Abirão, Elão, Patrusim, Hadorão, Sabá, Havilá. A cada nome chamado lá vinha um degrau da escadinha, até que sete se apresentaram.

- Mas eu pensei que o irmão tinha falado em oito filhos. Aqui só estão sete! - disse o pastor, contando as crianças.

- Desculpa, seu pastor, mas o Satanás é um incontrolado. Tá sempre perdido lá pelo meio do mato! - justificou-se o homem.

O VERDADEIRO HOMEM

domingo, 5 de agosto de 2012

O FRIO QUE VEM DE DENTRO


Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse – eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pela escura. Então ele raciocinou consigo mesmo.

“Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.”  E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma divida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: “Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?”

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo daquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático: “É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas com cuidado.”

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: “Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.”

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. “Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos.”

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.

Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse: “O frio que os matou não foi o fio de fora, mas o frio de dentro.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O PREGO DA DÍVIDA

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 

Marcos 12:31 

Há tempo que a humanidade tem se afastado da pratica da bondade e poucos são os que têm alguma preocupação com o próximo. Eu me pergunto: Qual o motivo pelo qual temos negado ajuda, atenção e carinho ao que sofre? Poderíamos aqui tecer uma série de argumentos irrefutáveis diante dos homens, mas será que estaríamos justificados diante de Deus?

É evidente que poderíamos fazer sempre alguma coisa. Basta analisar a quantidade de necessitados que saem da nossa presença sem receber benefício. Na realidade, a gente se preocupa muito mais com o nosso próprio bem-estar a oferecer ajuda a quem precisa. A Bíblia, no entanto, nos ensina a amar ao próximo e a oferecer-lhe ajuda sempre que possível.

Ouvi a história de Emil Mettler, dono de um restaurante em Londres, que era conhecido pela sua generosidade. Ele guardava em sua caixa registradora, entre as cédulas e moedas, um prego de 15 cm. Ele sempre dizia, segurando o prego entre as mãos: "Eu mantenho isso com meu dinheiro para lembrar o preço Cristo que pagou por minha salvação e o que eu devo em troca. "

Emil usava aquele prego como um lembrete de que tinha uma dívida para com Deus, uma dívida de amor e gratidão, por Jesus ter morrido em seu lugar (1 João 3:16-23). 

Que Deus nos ajude a estarmos sempre prontos a ajudar o próximo.