quinta-feira, 30 de julho de 2015

ÁGUA PARA BEBER

Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.

João 4.13-14

Ao encontra-se com a mulher samaritana, Jesus lhe ofereceu água. Ela imaginou que fosse a água do poço de Jacó e lhe disse: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo, donde, pois, tens essa água viva?

Quando nós olhamos com os olhos do homem não acreditamos no que Deus tem a nos dar. Ele promete paz, alegria, uma vida em harmonia com o coração e a alma, mas o homem natural (que não conhece a Deus no íntimo) pergunta: Senhor, o poço é fundo, donde tirará essa água?

A água que Jesus tem para nos dar não é a mesma que o mundo. Ela não satisfaz apenas momentaneamente, mas produz uma sensação de conforto que não cessa, não tem prazo de validade e dura mesmo nos dias maus.

Sabendo deste terrível mal entendido no Coração da Mulher, o Mestre falou: “Todo o que beber desta água tornará até sede.” O homem corre para o mundo em busca de alegria, paz, diversão, mas ele nunca encontrará algo que o satisfaça plenamente, seu coração sempre vai querer mais, porque ele nunca está plenamente saciado. A Água do mundo é assim e o homem tornará a ter sede todos os dias.

Ministério Ame - Mulher Samaritana.

domingo, 26 de julho de 2015

FAZEI DISCÍPULO

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Mateus 28.19

Certo dia, ao romper da manhã, eu estava nas costas da Fenícia e observava um aeroplano levantar vôo. A bordo daquela aeronave, estava o evangelista que havia trazido às congregações daquelas terras bíblicas a mensagem viva do evangelho. Duas horas depois, estaria ele em outro pais, onde igualmente entregaria a preciosa mensagem.

Quando o aeroplano sumiu-se no horizonte sob o céu de cristal que cobria o Mediterrâneo, lembrei-me de Paulo e Barnabé que, séculos atrás, partiram daquela mesma baía. Embarcaram para navegar por semanas e semanas e visavam chegar às terras pagãs, onde havia pontes para o cristianismo. Não tinham juntas de missões para sustentá-los, nem levavam nos bolsos cheques de turismo. A falta destas coisas tão convenientes não os impediu de empreenderem a viagem.

No mundo moderno, muitas são as oportunidades, conveniências e estímulos para aqueles que querem ser testemunhas da graça salvadora de nosso Senhor. A necessidade maior é que sejamos testemunhas de Cristo.

P. C. Krikorian (Líbano)

PARA DIZER ALGO

sábado, 25 de julho de 2015

CONFIAI NELE

A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.


Sal. 19:4-5

Aprendi a nadar quando criança, porém, só neste verão é que alcancei um perfeito controle de mim mesmo na água; durante 30 anos pensei que seriam precisos esforços constantes para não afundar.


Certo dia, um nadador perito, vendo-me por alguns instantes, exclamou: "Pare de lutar com a água, e confie que ela o sustentará; use seus esforços e alcance um destino."

Em poucos momentos me convenci de que o ativo nadador tinha razão e me deitei de costas na água, sem mover as mãos ou os pés, e qual não foi a minha surpresa ao notar que ela me sustinha; comecei então a me movimentar e a distância tornava-se cada vez mais curta enquanto avançava.

Que alegria! Por que alguém não me revelou isto antes?!

Quanta gente luta constantemente para ser cristão e despreza a única possibilidade, não confiando em Jesus.

Quão sábio é este conselho quando aplicado ao cristão: "Pare de lutar e confie que Deus o sustentará". Use as suas forças para alcançar algum lugar. 

 Mil e uma Ilustração

sexta-feira, 24 de julho de 2015

MELHOR

Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão.

Salmo 37.23-24

Ouvi certa vez a história de uma criança que tinha grandes dificuldades em aprender matemática. Suas notas eram sempre baixas. Um dia, no entanto, sua mãe lhe chamou e fez a seguinte proposta:

— Se você aprender toda a tabuada em dois meses, vamos passar as férias de julho na fazenda da vovó.

Fevereiro e março passaram voando. O menino se empenhou com dedicação e determinação. E ao término do bimestre, suas notas mudaram radicalmente. Ele nunca se esqueceu daquela tarde quando retornava da escola trazendo o boletim debaixo do braço, sua mãe o esperava no portão.

— Veja mãe, eu consegui!

Sua mãe com um sorriso nos lábios disse: Eu sabia, meu filho.

As mães são assim, sempre esperam o melhor de nós. A Bíblia diz que Deus também age de igual modo. O Criador conhece cada um de nós e deseja que o nosso melhor domine sempre a nossa vida.

Lembre-se: quando andamos na bondade, Deus ajuda o homem no seu caminho e os seus frutos são doces para todos.

terça-feira, 21 de julho de 2015

MAIS QUE DEZ CENTAVOS

"Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente" 

Salmos 16:11 

Um homem foi com seu filho para a igreja. Após o serviço religioso, o homem reclamou com seu filho pelo fato da reunião ser muito longa. Seu pequeno filho disse: "Papai, eu acho que foi muito bom. Afinal, você teve que pagar apenas uma moeda de 10 centavos."

O que temos oferecido ao Senhor pelas incontáveis bênçãos que nos tem dado? Temos mostrado gratidão, regozijo, um louvor verdadeiro, ou, como o homem de nossa ilustração, apenas murmuração?

Deus tem feito grandes coisas na vida daqueles que O tem no coração. Muitos lares têm sido preenchidos com gozo e alegria. Muitos perdidos têm sido achados e transformados. Muitas lágrimas têm sido substituídas por sorriso e canto. Muitos lugares tenebrosos agora se apresentam claros e brilhantes. Muitas cenas de fracasso agora apresentam cantos de espetaculares vitórias.

E nós, cristãos, temos reconhecido o quão maravilhoso é ter Jesus conosco? Temos oferecido a Ele o nosso melhor? Ou apenas 10 centavos de nosso tempo? Ou apenas 10 centavos de nosso amor? Ou apenas 10 centavos de nosso louvor? Ou apenas 10 centavos de nosso tempo de oração? Ou apenas 10 centavos de leitura de Sua Palavra?

O Senhor espera que o Seu povo compreenda o Seu amor, o Seu sacrifício, o Seu desejo de que ninguém se perca e que todos sejam salvos. O Senhor espera que estejamos no templo com o coração aberto, com lábios gratos, com um coração jubiloso pelo privilégio de sermos, em Cristo, filhos de Deus. O Senhor espera que estejamos em Sua presença com grande regozijo, e que entendamos que esse tempo é o melhor tempo de nossas vidas.

O Senhor vale muito mais que 10 centavos! Para mim Ele vale todo o meu coração... toda a minha vida! 

Paulo Roberto Barbosa

segunda-feira, 20 de julho de 2015

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO

Estive pensando na corrida cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, das incompreensões e das guerras da nossa época. O ser  humano  sacrifica   sua  vida,   as  relações  com  as  outras criaturas e até com Deus, em busca do dinheiro. É como se diz: De que serve construir arranha-céus   se  não  há  mais    almas humanas para morar neles.

É preciso que abramos os olhos, e vejamos o que JESUS disse em S. Mateus capítulo seis: Olhai os lírios dos campos, que não trabalham, nem fiam, contudo nem Salomão em toda sua glória se vestiu como um deles.

Olhai as aves do céu, que não   semeiam,   nem   colhem, nem ajuntam em depósitos; porém vosso Pai Celeste as sustentam. E vós valeis muito mais do que os lírios dos campos e as aves do céu ?

Qual de vós, por mais ansioso que esteja, poderá acrescentar um minuto ao curso da sua vida?

(Baseado em Mateus 6 e nos comentários de Érico Veríssimo).  

A POBREZA


domingo, 19 de julho de 2015

A OBRA DE SUAS MÃOS

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" 

Salmos 19:1


Dois amigos, um cristão e um ateu, subiam juntos uma montanha. Encontraram uma grande pedra e resolveram sentar-se um pouco e descansar. Enquanto estavam ali, conversaram sobre várias coisas: trabalho, família e até sobre a beleza existente na natureza. De repente, a conversa tomou o rumo da religião. 

"Eu não acredito em Deus porque não existe nenhuma prova de sua existência", disse o ateu. O cristão não respondeu imediatamente. Por uns instantes ele virou sua cabeça para o alto, contemplando o céu azul sobre eles. 

"É verdade", disse o cristão, "não podemos ver, ouvir ou tocar em Deus, mas podemos saber que Ele existe vendo os resultados de Suas obras". "Pense sobre todas as magníficas coisas que vimos hoje" continuou o cristão, "montanhas majestosas, centenas de variedades de árvores, flores, insetos, pássaros... e até você e eu! Tudo é muito belo e perfeito". 

O Ateu respondeu: "Sim, a natureza é definitivamente incrível, mas, eu acredito que tudo é obra do acaso". Novamente, o Cristão perscrutou as densas nuvens acima dele e, então, perguntou: "Nós não podemos ver o ar, não é? Nós sabemos que ele existe porque nós vemos os efeitos do ar. Nós vemos o balanço das árvores e o farfalhar das folhas, mas, não vemos realmente o ar nem o vento. 

As provas da existência de Deus estão por toda a parte. A nós só cabe olhar e comprovar". Sem dizer mais nada, o Ateu e o Cristão continuaram sua longa caminhada no alto da montanha.

Como é bom contemplar as maravilhas criadas por Deus. Como é maravilhoso sentir a Sua Presença e descansar sob Seus cuidados. Alguns não crêem ou preferem crer que não crêem. Ignoram a Deus mas, o buscam nas horas de aflições. Gastam seu precioso tempo tentando provar que não existem provas, mas, em seu interior, sabem que estão perdendo tempo porque as provas são irrefutáveis.

Deus existe... e nós somos muito felizes por isso. Ele nos ama, nos protege, caminha ao nosso lado. A natureza mostra a Sua Glória. Como somos abençoados!


Paulo Roberto Barbosa

sexta-feira, 17 de julho de 2015

CARTA ESCRITA ANTES DE MORRER

Esta carta foi deixada por uma jovem de 14 anos chamada Jéssica (minha vizinha), ela morreu em um acidente de moto (na BR 116 – Pelotas) aos 14 anos de idade no dia 29 de outubro de 2007. Eu tive em minhas mãos a carta manuscrita, e o mais interessante é que a história por ela escrita parece ser o registro da historia da sua própria vida.

Atenção:

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude, quando Joel o menino mais novo, disse ao irmão Juliano: Juliano eu te amo e nunca quero me separar de você. Sem dar muita importância ao que Joel disse, Juliano pergunta: Quer continuar jogando, ou falar besteiras? E os dois continuaram jogando ate anoitecer.

À noite o senhor Nelson, pai dos garotos, chegou do trabalho, estava muito exausto e mau humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar, Joel olhou para seu pai, sorriu e disse: "Papai, olá tenho uma coisa para lhe dizer..." Nelson, no auge do mau humor disse: "Joel eu estou exausto e nervoso, então não me venha com besteiras!" "Mas papai..." insiste Joel. "Já falei moleque!" Com as palavras ásperas do pai Joel ficou magoado e foi chorar no canto do quarto.

Na hora do jantar, dona Neiva, a mãe dos garotos, sentindo falta do filho, foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Neiva, espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou: "O que foi Joel? Por que choras?" Joel olhou para mãe com expressão triste e lhe disse: "Mamãe, meu pai e meu irmão não prestam atenção em mim, mas mamãe eu a amo muito e não quero me separar de você!" Dona Neiva sorriu para o filho e disse: "Meu amado filho, você é muito especial, eu o amo muito, ficaremos juntos para sempre." Joel sorriu deu um beijo na mãe e foi se deitar.

No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, dona Neiva pergunta ao marido: "Nelson, o Joel esta muito estranho hoje, não acha?" Nelson muito estressado diz a esposa: "Esse menino só esta querendo chamar atenção. Deita e dorme mulher!" Então todos se recolheram e dormiram sossegados.

As duas horas da manhã, Joel se levanta, vai ate o quarto de seu irmão Juliano e fica observando o irmão dormir. Juliano, incomodado com a claridade, acorda e grita com Joel: "Seu louco apaga essa luz e me deixa dormir." Joel em silêncio obedeceu ao irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais. Chegando, acendeu a luz. Seu Nelson acordou e perguntou ao filho: "O que aconteceu Joel?" Joel, em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Então seu Nelson, irritado, perguntou: "O que foi moleque chato?" Joel continuou em silêncio. Nelson já muito irritado berrou: "Então vai dormir seu doente!" Joel então apagou a luz e se dirigiu ao seu quarto e se deitou.

Chorando começou a chamar pelo pai: "Papai, papai..." algum tempo depois tudo silenciou-se.

Na manha seguinte, todos levantaram cedo. O seu Nelson iria trabalhar, a dona Neiva levaria os meninos para a escola. Mas Joel não se levantou. Seu Nelson, bufando entrou no quarto do garoto e gritou: "Levanta seu vagabundo!" Joel nem se mexeu. Então Nelson avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado, pronto para lhe dar um tapa, quando percebe que Joel estava com os olhos fechados e pálido. Nelson assustado colocou a mão sobre o rosto de Joel e pode notar que o seu filho estava gelado. Desesperado, gritou chamando a esposa e o filho Juliano para ver o que havia acontecido com Joel. Infelizmente o pior. Joel estava morto e sem qualquer motivo aparente. Dona Neiva, desesperada, abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Juliano desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar. Nelson, em desespero, soluçando e com os olhos cheio de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado no bidê ao lado da cama.

Nelson pegou então o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Joel. Dizia o seguinte:

“Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar minha família e ela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso mas Deus explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer, mas estou com medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa: Juliano não se envergonhe de amar seu irmão. Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo. Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver, mas nos momentos que eu tanto te irritei eu só queria lhe dizer: Eu te amo muito. E amo também todos vocês!!!

Moral da história: Presta atenção no que as pessoas lhe dizem ou querem lhe dizer, pois pode ser a ultima vez que você ouvira a voz dela. E do mesmo modo, presta atenção no que Jesus quer lhe falar hoje, pois amanhã pode ser tarde para você!

Daniel Popping

RESULTADO


quarta-feira, 15 de julho de 2015

NÃO TENHO CASA

Um dia, quando João Wesley estava longe de sua casa, alguém veio correndo ofegante em sua direção, repetindo monotonamente:

- Sua casa foi destruída por um incêndio! Sua casa foi destruída por um incêndio!

Wesley, entretanto, respondeu: 

- Não, não foi; pela simples razão que não tenho casa nenhuma. Aquela em que eu tenho morado já há muito tempo pertence ao Senhor, e se ela pegou fogo, é uma coisa a menos para eu me preocupar!

Radical, não? Mas é exatamente esse o espírito das palavras de Jesus ao denunciar a preocupação como um pecado. 

João Soares da Fonseca

domingo, 12 de julho de 2015

NÃO DESISTA

Alguns anos atrás, numa cidade industrial da Inglaterra, uma jovem se ofereceu ao superintendente de uma escola dominical para ensinar uma classe. O superintendente lhe disse que não havia classe sem professor, mas se ela quisesse sair a procurar um grupo de meninos e ajuntá-los numa classe, apreciaria muito. Ela fez isso, e reuniu uma classe de pobres meninos maltrapilhos. Entre eles, o pior e menos promissor era um chamado Roberto.

O superintendente convidou os meninos a irem a sua casa, um dia, que presentearia a cada um com um terno. Foram, e cada um recebeu o seu terno novo. Depois de dois ou três domingos, Roberto não apareceu.

A professora foi em sua busca e descobriu que seu terno estava rasgado e sujo. Convidou-o a voltar à escola. Ele foi, e o superintendente lhe deu outro terno novo. Depois de comparecer uma ou duas vezes, Roberto deixou de vir. De novo a professora foi a sua busca. Viu que o segundo terno havia seguido o caminho do primeiro. Referiu o caso ao superintendente, dizendo que estava completamente desanimada acerca de Roberto, e que teria de desistir de ajudá-lo.

- Não faça isso, disse o superintendente; ainda tenho esperança de que existe em Roberto alguma coisa boa. Tente mais uma vez. Vou-lhe dar um terno pela terceira vez, se ele prometer assistir à classe regularmente.
 
Roberto prometeu. Recebeu seu terceiro terno e não mais deixou de vir à escola. Começou a interessar-se. Tornou-se um fervoroso e perseverante em buscar a Jesus e O encontrou. Tornou-se membro da igreja. Estudou para o ministério, e o fim da história é este: aquele menino maltrapilho, sujo e fujão tornou-se o Dr. Roberto Morrison, o grande missionário na China, que traduziu a Bíblia para o chinês. 

- 1001 Illustrations.

O AMOR


sábado, 11 de julho de 2015

ROBERT MORRISON - 2ª PARTE

Além de trabalhar na tradução da Bíblia, Morrison se ocupou de fazer uma gramática e um dicionário, para que os missionários depois dele, pudessem aprender o idioma com mais facilidade.

Um chinês chamado Tsae A-ko, foi um grande instrumento preparado por Deus para ajudar o trabalho de Morrison.. Ele ia de noite a sua casa, as portas e as janelas eram bem fechadas, para que ninguém de fora visse o que faziam, por que corria perigo de vida, e ali se punha a traduzir ou corrigir, enquanto que Morrison lhe ensinava as verdades do Evangelho.

Foram gastos 14 anos para traduzir a Bíblia e 16, para concluir o dicionário que foi editado em quatro volumes, com cerca de 4.500 páginas cada um. Tsa A-Ko compreendeu finalmente que aquilo que o missionário lhe ensinava era a Verdade e se batizou em 1814, tornando-se então o primeiro evangélico chinês

Depois de ter traduzido a Bíblia, o problema era sua publicação, pois as penas para quem imprimisse livros cristãos eram tão severas como para aquele que ensinava o idioma. Afortunadamente, depois de muito trabalho, Morrison encontrou quem o fizesse, todavia secretamente. Para diminuir o medo do impressor, quando os pacotes com as Bíblias eram entregues, ele os rotulava com um título falso para disfarçar o “perigoso conteúdo”.

Porém, Morrison não se dedicou somente a traduzir, senão que chegou a estabelecer uma escola chamada Colégio Anglo-Chinês, mais tarde conhecido como Ying Wa College. Esta escola foi transladada para Hong Kong no ano de 1843, quando este território passou a ser controlado pelos britânicos. Esta instituição permanece até os dias de hoje como uma escola secundária.

Robert Morrison nunca teve uma boa saúde e, como trabalha muito, era mesmo impossível que sarasse completamente. Morreu quase repentinamente em 1º de agosto de 1834 em Cantão, China, quanto tinha 52 anos.

Durante sua vida conseguiu a conversão de poucas pessoas, mas seu trabalho traduzindo a Bíblia, preparando o dicionário inglês-mandarim e de edição de uma gramática sino-inglesa, fez com que fosse possível a conversão de milhares de chineses depois da sua morte.

Fonte: João Cruzué

sexta-feira, 10 de julho de 2015

ROBERT MORRISON - 1ª PARTE

Depois de trabalhar por uns tempos nas Igrejas da Inglaterra, Morrison associou-se na Sociedade Missionária de Londres com a ideia de se tornar um missionário na China. Por essa ocasião já dominava o latim, o grego e o hebraico.

Como não havia nenhum missionário protestante ainda na China, Morrison se apresentou para ser o primeiro. Como a principal tarefa que lhe haviam encomendado foi a tradução da Bíblia para o mandarim, se propôs a estudá-lo, enquanto se preparava em medicina e astronomia.

Quando encontrou um manuscrito que continha a tradução de alguns trechos da Bíblia em uma biblioteca, tirou uma cópia para estudar detalhadamente, com a ajuda de um chinês que se ofereceu para ajudar. Esse esforço lhe foi muito útil, pois lhe permitiu economizar um tempo precioso quando esteve na China.

Para chegar até lá teve que viajar por cinco meses. Em 04 de setembro de 1807 aportou-se na cidade de Cantão, ao Sul do país, ao lado de Macau, uma colônia portuguesa. Permaneceu ali durante algum tempo, depois conheceu a jovem Mary Morton, com quem se casou em fevereiro de 1809.

Morrison não se deu conta de quão grandes eram as dificuldades que precisava vencer para chegar lá. O que sabia do idioma não lhe permitia o necessário para uma tradução, e quando buscou um mestre não pode encontrá-lo, pois havia uma lei que condenava à morte qualquer pessoa que ensinasse a língua chinesa a um estrangeiro.

Finalmente apareceram dois homens que tinham conhecido alguns missionários católicos que aceitaram ajudar, embora cheios de temor. O medo que possuíam não era tanto quanto à morte em si, senão pela sua forma, em meio a torturas terríveis. Estavam a tal ponto assustados que levavam sempre consigo um frasco com veneno para suicidarem-se caso fossem descobertos.

Aprender o chinês não era coisa fácil e por aquela época era ainda pior, pois não existiam nem dicionários nem bons professores.

John Wesley afirmou certa vez que “ O chinês era um invento do diabo para que não se pudesse pregar o evangelho aos chineses”. Milne, um missionário que mais tarde seria companheiro de Morrison, dizia que para aprender o mandarim era preciso: um corpo de bronze, pulmões de aço, cabeça de carvalho, olhos de águia, coração de apóstolo e memória de anjo... e a vida de Matusalém”

Fonte: João Cruzué

CONQUISTAR


RAZÃO E FÉ

Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.

Gênesis 22.3-4 


Abraão era um homem diferente no seu tempo. Ele vivia em Canaã, em meio a um povo que pensava, vivia e agia de forma contrária a sua filosofia de vida. No entanto, esse ambiente social e religioso não o moldaram nem o influenciaram negativamente. Muito pelo contrário, foram justamente estes obstáculos que o impulsionaram a se apegar mais ao Pai.

E foi o seu modo de agir que o tornou um exemplo, de fé, Não só porque aceitou o desafio de Deus e provou que o seu amor e comprometimento com o Pai eram verdadeiros e consistentes. Mas sim, porque suas ações eram construídas sobre a razão e a fé, nunca fora conduzidas pela emoção e o modismo.

Quando Deus pediu a Abraão para consagrar seu único filho. Ele obedeceu e seguiu um caminho de três dias até Moriá. Levava o menino, a lenha e tudo mais que precisava. O coração, no entanto, guardava toda o dilema de sua alma: confiar em Deus ou ouvir um coração racional.

Na verdade, Abraão tinha a fé necessária para agradar a Deus: Confiava no Pai ainda que tudo parecesse difícil demais! Mas, também, possuía a razão exigida pelo Pai: a consciência de suas ações e consequências.

O que Deus exige de nós não é a emoção, mas a razão. A fé existe, porque acreditamos que existe uma razão no que eu creio.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1

 Fandermiler Freitas

terça-feira, 7 de julho de 2015

O ANDARILHO E O VIAJANTE

Sempre fui curioso com muitas coisas. Sempre quis aprender muitas coisas. Conhecer e inquirir, saber até onde poderia chegar, até onde existe para se chegar.

Certa vez encontrei um andarilho que me falou de um lugar distante, de que poucos tinham encontrado e poucos sabiam como chegar. Interessei-me pela descrição do lugar e decidi que seria um desses poucos que lá chegariam, só não sabia como. Foi quando ele prontamente se propôs a me acompanhar. Disse que conhecia muito bem o caminho e que sem ele certamente eu não conseguiria chegar lá. Notei alguns machucados em suas mãos e pés, e as vestes também não eram das melhores. Todavia, algo nele me passava confiança. Entusiasmado, me despedi de amigos e familiares, coloquei minha mochila nas costas e saí, rumo a um lugar desconhecido, mas com boas referências daquele andarilho e de outros que também davam bom testemunho.

Para minha surpresa, logo no início da trilha vi diversos aventureiros seguindo a mesma direção. Parecia que o lugar era realmente bom. Vi pessoas com todo tipo de equipamento e suprimento e percebi que o caminho não seria curto e nem fácil também.

O andarilho me fazia companhia e também conversava com alguns no meio do caminho que lhe davam atenção. Muitos o ignoravam e o achavam meio louco, procurando manter certa distância. Outros pareciam ter mais intimidade com ele.

No segundo dia, ao anoitecer, uma forte chuva desceu, com ventos fortes e trovões. Muitos ficaram assustados e desistiram da viagem. Ligavam para familiares e pediam para que os levassem de volta às suas casas. Outros pegaram carona e também voltaram. Parecia certo não correr tantos riscos por causa de um lugar desconhecido. Mas eu estava entusiasmado e prossegui.

Confesso que fiquei com medo e pensei em desistir também. Mas a companhia do andarilho me dava ânimo e confiança, por saber que tinha um aliado experiente e muito seguro acerca do caminho e do que dele esperar. Mais tarde ele explicara que a mudança repentina do tempo era habitual naquela viagem e seria muito comum ao longo da jornada, o que também me acalmou.

Ao amanhecer, a chuva havia cessado e um dia ensolarado surgia. Com o tempo bom a caminhada parecia ser bem mais rápida, mas a chuva e a ventania geralmente apareciam nos trechos mais perigosos e com mais obstáculos, o que nos obrigava a passar com mais veemência e sem pestanejar, caso contrário, seríamos tragados pelo mau tempo. Quando o medo tentava me dominar eu olhava para a face do andarilho, pois ele sempre apresentava uma expressão de coragem e determinação, como se tivesse controle sobre toda a situação.

E andando contemplei muitas paisagens belas. Umas não tão belas assim. Os dias passavam rapidamente e na medida em que avançávamos, também percebi que o número de viajantes diminuía. Uns paravam a beira do caminho, cansados e decidiam voltar. Lembravam dos amigos, da família, do conforto e bem estar do seu lar. Para que abrir mão de tudo isso por um lugar que ninguém sabia, de fato, como era? Exceto o andarilho que dizia conhecer o lugar. Outros desfaleciam, sempre isolados dos demais, aparentando não conseguir avançar mais e também não queriam ser ajudados. Falavam algo sobre o mérito de conseguir chegar com seus próprios esforços, coisa que não entendi muito bem. Alguns estavam aguentando bem a jornada, até que lhes aparecia um amigo ou parente tentando convencê-los de que era loucura continuar daquele jeito e ofereciam-lhe carona para voltar. Muitos desistiam e voltavam, aparentando certa frustração.

Realmente não era um caminho muito fácil. Os pés doíam muito e o cansaço era contínuo. Não sabia como havia suportado caminhar tanto, naquelas condições. Mas, repito, eu não estava só, o que me motivava sempre a continuar. Não sei de onde saía tanta comida daquela tão pequena mochila que o andarilho carregava. Mas sempre era o suficiente pra nós dois. Imaginava que ele deveria sair nas madrugadas, adentrando nas matas a beira do caminho para colher frutas e encher as garrafinhas de água.

Já fazia muito tempo que estávamos na estrada. Às vezes, pareciam que ela não tinha fim e nunca chegaríamos ao tal lugar maravilhoso. Até que, num belo dia, distraído com a paisagem bucólica que nos cercava, avistei um pequeno jardim a beira do caminho e fiquei tentado a entrar nele para descansar um pouco, já que o jardim era rodeado de árvores frutíferas que faziam uma bela sombra a quem se deitasse em seus pés e no seu recôndito uma pequena fonte, límpida e cristalina. Pensei até ser aquele o lugar que procurávamos. Mas o andarilho afirmava que o lugar que estávamos procurando era incomparável a qualquer outro e não achou uma boa ideia parar. Mas eu insisti. Eu estava muito cansado, com fome e determinado a aproveitar o conforto que aquele pequeno jardim oferecia. Olhei para frente e vi que a estrada parecia ser sempre reta e ele já havia me dito que estávamos a mais da metade do caminho.

Ele insistiu que continuássemos, mas eu estava decidido a parar naquele lugar e descansar. Convidei-o a ficar comigo e descansar também, mas ele se recusou e disse que seguiria em frente. Despedimo-nos enquanto eu o convencia de que o alcançaria mais tarde, pois já saberia o caminho daquele ponto em diante. Confesso que não me senti muito bem com a nossa separação, e o semblante dele não era melhor que o meu.

Eu sempre acreditei que tinha certeza para onde eu estava indo e que não precisaria ter pressa para chegar, porque certamente eu chegaria lá.

A presunção talvez tenha sido minha maior inimiga nesse tempo. Porque achando estar perto, não apressei meus passos e me distraí com a visão das muitas árvores frutíferas naquele pequeno jardim a beira do caminho, seus frutos e suas sombras. Parei, comi e descansei. Sem pressa de continuar. E encontrei nova inimiga: a comodidade.

Assentei-me sob a sombra das árvores, cortei lenha, construí uma cabana e repousei como quem repousa numa casa de verão.

Observei as nuvens e delas recitei provérbios e extraí poesias e canções. Afinal, para que a pressa? O importante é chegar até o fim, e não o chegar primeiro! Encontrei umas poucas ovelhas ao redor do jardim e criei um pequeno aprisco. Agasalhei-me de lã e passei a decorar minha cabana com belos enfeites e adereços. Esqueci-me até pra onde estava indo. Só sentia falta da companhia do andarilho.

Acordei num belo dia e senti dores nas articulações. Minha hérnia de disco começara a incomodar. As pernas já não tinham mais a mesma resistência de quando eu seguidamente trilhava pela apertada e ensolarada estrada. Não havia percebido que eu estava naquele jardim já há muito tempo. Muito tempo, mesmo!

Lembrei-me do meu amigo andarilho e só pensava que ele já teria chegado ao lugar que tanto me falava há muito tempo e que talvez nem se lembrasse mais de mim.

Voltei-me novamente para o caminho, e, ao dar os primeiros passos, a velhice me afrontou. Olhei para trás, para tudo o que eu já havia andado e deixado para trás... como se fora ontem, embora houvesse se passado mais de uma década. Vi pessoas conhecidas andando na estrada, sem saber muito bem para onde ir. Também vi os que nela morriam, sozinhos, encostados em árvores ou pedras. Curiosamente vi alguns poucos que outrora tinha desistido e até alguns da minha casa e da minha cidade, que zombaram de mim quando parti com o andarilho. Avistei alguns que eu sabia jamais chegariam ao final dela, pois que, como eu, terminavam seus dias acampados à beira do caminho, obcecados pela sombra das árvores frutíferas e pelo conforto dos jardins passageiros. E me perguntei se eu, um dia, também chegaria.

Estava ficando velho. A saúde já não era a de um adolescente, como quando comecei a andar pelo caminho. Sabia que precisava retornar à trilha. Mas e a minha cabana? E o meu rebanho? E tudo que construí? Acaso, deveria deixar tudo? Não seria uma atitude irresponsável? Porque comigo certamente não poderia carregar. E passei a ficar dividido entre o lar que eu havia construído naquele lindo jardim a beira do caminho e a incerteza de chegar até o fim daquela pedregosa estrada.

Percebi que, sem a expectativa de chegar ao fim dela, nada do que eu havia construído e nada do que eu havia sacrificado ao longo desses anos todos teria sentido. Só tinha sentido porque havia um fim maior a ser perseguido, embora eu já não soubesse mais qual.

E o que havia, afinal, no fim da estrada? Eu já nem lembrava mais. Por isso mesmo precisava voltar para ela. Para saber por que gastei tanto tempo nela andando. E a saudade do amigo viajante me incomodava mais do que qualquer coisa.

Percebi outro perigo: que o percurso tinha tempo e prazo determinados para ser trilhado, pois que as marcas da trilha sumiriam com o tempo, até que ninguém mais pudesse encontrá-la. Um dos que passara por mim gritava aos demais: “Corramos!”

No meio do caminho, me senti sozinho e com medo. Não estava mais tão certo se ainda estava no mesmo caminho que iniciei. Foi quando tornei a encontrar meu amigo, o andarilho que tanto me incentivou a pegar a estrada. Esteve comigo o tempo todo, até o momento em que parei naquele jardim. De lá ele seguiu viagem e eu fiquei. Quando o vi novamente, era como se ele estivesse ficado atrás daquele jardim o tempo todo, esperando que eu me animasse a pegar a estrada novamente, pois ele a conhecia como ninguém e sabia que sem ele eu jamais conseguiria chegar.

Pedi desculpas por ter me distraído no caminho e estacionado. Atrasei nossa viagem. Perdi momentos maravilhosos ao seu lado. Deixei-o sozinho por muito tempo, pois quis descansar e apreciar aquele jardim. Afinal, eu nunca havia estado num jardim daquele antes.

Ele prontamente sorriu e começou a caminhar comigo, explicando-me os obstáculos que eu ainda encontraria na jornada e também o perigo das distrações à beira do caminho, o risco de jamais chegar ao final. Como eu estava mais velho, sentiria com mais gravidade os obstáculos e teria que ter muito mais paciência do que antes se quisesse ir até o fim.

Andamos por muitos dias, semanas, meses... E mais alguns anos. A noção de proximidade dele não parecia bater muito com a minha. Durante o dia o sol era muito forte e a noite o frio era de congelar, como num deserto. Confesso que sentia falta da comodidade que o jardim me oferecera no tempo em que nele estive. Sua companhia, no entanto, me fazia esquecer o tempo e suas intempéries. Ele me contava muitas histórias sobre o lugar que estávamos procurando, algumas eu até achava que ele inventava só pra me alegrar e dar esperança de continuar. De tão extraordinárias e mirabolantes parecia impossível imaginá-las como sendo reais.

Construímos uma bela amizade, e laços mais fortes que aqueles ditos sanguíneos. Cheguei ao ponto de ousadamente declarar-lhe que sua companhia me fazia tão bem que eu já não me importava mais em chegar rapidamente ao fim daquela estrada. De que o que teria lá poderia até ser maravilhoso, como ele afirmava, mas não saberia se seria melhor do que estar em sua companhia.

Quando finalmente estávamos a uma curta distância do final do caminho, questionei-o: “Afinal, o que tem mesmo no fim dessa estrada?”. E Ele me respondeu: “A minha casa”.

Chegando lá, apresentou-me seu pai e pediu que eu ficasse com ele, fazendo-lhe companhia, mas que não me preocupasse, pois que a companhia de seu pai era tão boa quanto a dele. Indaguei aonde ele iria, e ele me respondeu que percorreria todo o caminho que fizemos novamente, convidando outros para se juntar a nós, antes que a trilha desaparecesse.

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Pr. Leandro Dorneles

segunda-feira, 6 de julho de 2015

LISTA DE DESEJOS

Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.

Col 3.1 

Todo mundo tem uma lista de desejos que leva consigo no coração. São os sonhos que julgamos importantes e fundamentais para a felicidade. Um amor, um emprego, uma conquista, uma vitória. E por ela somos capazes de fazer muita coisa.

Lembro-me que alguns anos, desejava ardentemente conhecer e ver o mar. A brisa salgada e as ondas que se lançam sobre a areia foi uma das coisas mais belas que já vi. Outro dia, queria me formar, comprar um carro. A gente vai vivendo e os itens de nossas lista de sonhos vão sendo substituídos à medida que os vamos realizando. Tristemente descobrimos que a felicidade não está neles. A alegria sim, mas não a felicidade.

O salmista, em um momento de pura sabedoria rogou ao Pai: Tu, Senhor, ouvirás os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; inclinarás o teu ouvido. Precisamos aprender com o salmista que só em Deus encontraremos a verdadeira felicidade, que não finda quando tudo vai mal ou é destruída pelos desencontros da vida.

Fandermiler Freitas

Deigma Marques - Conquista-me.

O QUE É O AMOR?


domingo, 5 de julho de 2015

IGREJA MORTA

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.

Apocalipses 3.1-2

Certo dia ouvi alguém dizer: "Aquela igreja é morta. Lá as pessoas não batem palma, não gritam, não dançam, não dizem Aleluia!" Fiquei curioso com essa observação e resolvi buscar na Bíblia uma definição mais clara do que realmente seria uma igreja morta.

Primeiro, a morte de uma igreja não está relacionado com aspectos físico. Não é o número de membros que determina se a igreja está viva ou morta, mas o fato de está vivendo na verdade. Se pulo, se grito, se prefiro ficar sentado, se bato palma, danço ou amo o silêncio não tem valor algum se não ando na verdade.

Segundo, uma igreja que não preza pela santidade, mas se mistura com o mundo, está morta (Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto). Uma igreja morta não discorda completamente do pecado, mas aceita muitas coisas, sem verificar se está de acordo com as doutrinas dos apóstolos.

Terceiro, uma Igreja morta não se preocupa com a aprovação do Pai (porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus). O fato de ela ter a aprovação dos homens, a simpatia do povo, um trabalho social relevante, não significa que está viva. Para está viva precisa ter a aceitação de Deus.

Uma igreja é viva quando seus membros são vivos, quando as pessoas têm a aprovação de Deus. Qualquer outra evidência é puramente diabólica e ilusória.

Fandermiler Freitas

sexta-feira, 3 de julho de 2015

ANDAR EM CÍRCULO

Há mais realidade expressa na frase "caminhando em círculos" do que imagina-mos. Nas desoladas paragens do Ártico, onde terra e céu parecem confundir-se num só, o viajante precisa reconhecer os marcos, tais como regatos e valados. Geralmente precisa cavar fundo para ver se está sobre a terra ou gelo do mar. Se ele se descontrolar, perder-se-á ou chegará ao mesmo ponto de partida.

A vida para muitos é meramente um "andar em círculos". Porém para qualquer um de nós, Jesus torna-se o caminho, quando lhe concedemos o lugar certo no coração. Ele é também a luz, o pão e a água da vida. E um companheiro que promete: "Estou convosco sempre'. Que mais pode desejar um peregrino solitário, com todas essas garantias? Certamente não estamos sós.

Percy lpalook (Alaska, E.U.A.)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

EXEMPLO

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,

Hb 12.1

O capítulo 11 do livro de Hebreus é dedicado aos heróis de Deus. Homens e mulheres que dedicaram suas vidas a amar e servir ao Criador. Eles enfrentaram a morte e derrotaram seus medos, superaram seus limites e destruíram o forte inimigo. O que os tornou especiais? A fé! Eles foram aperfeiçoados em meio a luta, a tal ponto que Deus os deixou como exemplo e testemunha para nós.

Nos dias de hoje é tão difícil se ter um bom exemplo. As pessoas não têm tempo para Deus nem para o bem, estão completamente cegas por seus sonhos, desejos, anseios. Na busca da felicidade se enredam nos caminhos do mal, se perdem e afastam-se de Deus, deixando um triste exemplo.

Até mesmo igrejas perderam a essência de Deus quando no anseio de fazer o homem próspero e rico se esquecem de que o que importa é a vida diferente, o transbordar de amor, de paz, de alegria, pertencer ao rol do Livro da vida. Nisto se revela o poder e a cruz de Cristo.

O vídeo abaixo, é o exemplo de uma vida cheia de Deus, que serve-nos de exemplo assim como foram os heróis da fé do capítulo 11 de Hebreus.

Fandermiler Freitas